A Casa Rosada estará em ordem; isto após uma obra que vai durar até o último dia de 2019 a um custo de AR$ 285 milhões.
Não parece mas a casa de governo está em situação lamentável, e sequer possui um plano ou manual para orientar na manutenção do edifício.
Se não se encaram essas obras, em 10 ou 15 anos poderia se tornar inabitável.
A obra vai preparar a Casa Rosada para que sobreviva mais 100 anos.
A partir de fevereiro começam os trabalhos de resgate das áreas que hoje estão em desuso, como o velho refeitório presidencial que foi fechado pela ex-presidente Cristina Kirchner, que se queixava do forte cheiro de comida.
Como o refeitório está localizado em cima do despacho presidencial, o presidente Maurício Macri deverá evitar os ruídos da obra e permanecer trabalhando um pouco mais no despacho de sua residência na Quinta de Olivos.
A explicação oficial para que se efetue estas obras na Rosada é que “as condições em que se trabalha gera uma grande ineficiência”. Por isso, além de dotar o prédio de funcionalidade, a intenção é “reduzir sensivelmente os custos de manutenção”, disse o Secretário Geral da Presidência, Fernando De Andreis.
O que falta na Rosada
A Casa Rosada não conta com ar condicionado nem aquecimento; também não possui sistemas eficientes de esgoto – no fim de tarde é comum sentir olores desagradáveis na entrada principal por Balcarce 50.
Outra coisa fundamental que também não existe na Rosada é um sistema de segurança, e o prédio não oferece um plano de evacuação em caso de algum incidente.
Os fogões funcionam com gás a botija, apesar de um vasto sistema de gás encanado na cidade.
O custo total da obra será de 285 milhões de pesos e na primeira etapa serão destinados mais de AR$ 40 milhões que ajudarão a reduzir sensivelmente os custos de manutenção.